1 – 5 de dez. de 2025
IFRN campus Ceará-Mirim
Fuso horário America/Recife

Desafios do Papel Feminino na Engenharia Clínica

Não agendado
20m
IFRN campus Ceará-Mirim

IFRN campus Ceará-Mirim

Pôster Equipamentos Biomédicos

Descrição

Avanços tecnológicos têm sido uma realidade cada vez mais presente em todas as gerações, com o intuito de valorização da vida humana. Nesse sentido, a área da medicina tem acompanhado esse processo e, com ela, os Equipamentos Eletromédicos ampliaram e facilitaram o processo de aprimoramento da qualidade do estado clínico e funcional dos pacientes, diante desse cenário, tornou-se crucial qualificar profissionais proficientes e competentes, dada a crescente demanda por assistência técnica especializada. O Curso Técnico Integrado em Equipamentos Biomédicos, ofertado pelo IFRN, realiza capacitação de alunos para atuarem nesse ramo, executando atividades técnicas completas, podendo atuar na Engenharia Clínica (EC) – derivada da Engenharia Biomédica (EB) – que, nem sempre, foi uma realidade existente nos estabelecimentos de saúde. Segundo Abrams e Curran (2004), Chies (2010) e Alves (2009), as profissões que possuem notoriedade e mérito na sociedade foram construídas historicamente como masculinas, em comparação com as consideradas femininas. Em paralelo, quando as mulheres ocupam um espaço em profissões taxadas como masculinas, sua força de trabalho é considerada como inferior e se limita a ocupação de cargos com status mais baixos. Com o passar dos anos, a engenharia passou a ser uma área cada vez mais composta por mulheres, devido à liberdade conquistada diante das lutas diárias enfrentadas pelas mesmas. Entretanto, ainda é inferior quando comparada com espaços ocupados pela presença masculina. Em 2020, a Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin) conduziu uma pesquisa com o intuito de levantar informações sobre a remuneração de seus membros. Entre as perguntas do questionário, uma delas tratava do sexo dos participantes, e constatou-se que apenas 19% dos respondentes eram mulheres, enquanto 81% eram homens, em um total de 261 formulários analisados. Esses dados evidenciam que a presença feminina na engenharia clínica ainda é significativamente menor em comparação à masculina. O trabalho na EC ainda é percebido como predominantemente masculino, e, por vezes, mulheres que mesmo já atuam são designadas para atividades onde não refletem seu verdadeiro papel técnico, dificultando seu processo de aprendizado e desenvolvimento de tarefas. O objetivo desse trabalho é analisar os desafios enfrentados no dia a dia pelas mulheres na EC, considerando estereótipos de gêneros através de pesquisas e experiência própria baseada no período de realização de um Estágio Técnico Supervisionado. Espera-se que a abordagem do tema promova reconhecimento às mulheres na área e que possa encorajar novas estudantes a refletir e avançarem cada vez mais, ampliando esse campo.

Esse trabalho será utilizado como RPP? Não
Palavras chaves Engenharia Clínica, Mulheres na Engenharia
Nome completo do Orientador(a) Angelo Emiliavaca

Autor primário

Co-autor

Materiais de apresentação

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